O bem-te-vi era um pássaro bacana. Tinha emprego fixo, carro da moda e o que fazer aos domingos. Gostava de emprestar dinheiro a seus amigos boêmios em troca de algumas andorinhas perdidas e, vez ou outra, acreditava em finais felizes. Mas como todo bom bem-te-vi, entediou-se. No fundo sabia que podia queria arriscar vida nova namorar tempo era curto era preciso se apressar andorinha a voar pimba. Fez o que podia não podia feriu saiu ferido perdeu tudo vida besta. O bem-te-vi era um pássaro bacana. Mas bico com bico não dá.
C.S.S., outubro de 2008
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