1/4 de
século,
300 meses,
9.125
dias,
219.000
horas
sendo
eu (ou tentando ser algo bem distante disso)
Tô
exausta.
Tirando
os momentos de choro infantil,
os
dias dedicados aos amores platônicos e,
minha
nossa,
as
longas horas em vídeo games e televisões,
o
que me resta?
Não aprendi
a esquecer.
Nunca
resolvi ou superei qualquer coisa.
A
lucidez é minha droga,
uso-a
em dosagens desreguladas e irresponsáveis
que
há anos tem condenado à abstração
precários
e pretensos talentos,
apesar
de frágeis alegrias.
Aos
25,
sem saber
ou entender,
resta-me
a saudade do futuro
escondido
no presente
que
o passado sonhou.
C.S.S., 25
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