terça-feira, 31 de julho de 2012

love is toxic


Não há o que inovar no amor. Mas sempre evitei ser óbvia, mesmo sabendo que a obviedade me seria infinitamente mais vantajosa. Quis amar diferente. Desejei mais histórias do que pessoas. Apaixonei-me pelo contexto de amar. E amando sensações fui aniquilando possibilidades. 
Amei pessoas que fui enquanto outros me amavam.

Acreditei que entre o amor e o ódio
Haveria o estalo atrevido de um beijo
E em tempos de educação démodé, pedi licença para o tapa.

Malditas máquinas digitais
Eternizam momentos que deveriam ficar no passado
E nos botam numa sensibilidade do caralho. 

C.S.S., no último suspiro de julho 

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