Não há o que
inovar no amor. Mas sempre evitei ser óbvia, mesmo sabendo que a obviedade me
seria infinitamente mais vantajosa. Quis amar diferente. Desejei mais histórias
do que pessoas. Apaixonei-me pelo contexto de amar. E amando sensações fui
aniquilando possibilidades.
Amei pessoas que
fui enquanto outros me amavam.
Acreditei que entre o amor e o ódio
Haveria o estalo atrevido de um beijo
Haveria o estalo atrevido de um beijo
E em tempos de educação démodé, pedi
licença para o tapa.
Malditas máquinas digitais
Eternizam momentos que deveriam ficar no
passado
E nos botam numa sensibilidade do caralho.
C.S.S., no último suspiro de julho
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