A ausência sempre me caiu bem. A presença é assaz
forte que fala por si só, nem sempre o papo agrada. Na ausência coloca-se o que
quiser. Construí heróis colecionando ausências, e entre presenças fui
percebendo pouco caráter.
Meu mundo, na crueza em que se encontra, pouco vale.
Há tempos venho tentando inundá-lo de fanfarronices e surrealidades. E na ânsia
de existir para além dos meus sonhos, centrei minha satisfação no impossível.
Quero que me conheçam de longe, aproximar é conhecer
demais. No dia em que todos me conhecerem, ausentar-me-ei para sempre.
C.S.S.
Ausencia de Estado, ausência de Amor, ausencia de Compaixão, ausencia de si. Voce está certa, moça, é assim que nascem os heróis. Belo texto. ;*
ResponderExcluirObrigada, Marcella! ;*
ResponderExcluir